Após ser flagrado com um depósito de substâncias químicas como esteroides (anabolizantes) que funcionava dentro de sua própria casa homem foi preso na última sexta-feira no Setor Recanto do Bosque, em Goiânia. O indivíduo, que atuava como distribuidor de anabolizantes e abortivos, já havia sido preso no ano de 2015 pelo mesmo motivo.
A captura de Mucio Clayton Rodrigues Rossi foi feita pela Polícia Civil através do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Aparecida de Goiânia. Ele foi preso em flagrante por crime contra a saúde pública.
Investigação
Os policiais civis procederam com investigação para confirmar uma informação recebida de que em uma residência onde o suspeito estava havia um depósito de anabolizantes. Os policiais, então, flagraram quando Mucio saiu do imóvel, localizado no Setor Recanto do Bosque, em Goiânia, com uma sacola nas mãos.
Ao abordar o homem, os policiais civis encontraram em seu poder alguns anabolizantes e, quando questionado, ele admitiu que havia mais na casa. Quando realizaram a averiguação, os agentes descobriram, nos fundos do imóvel, mais de dois mil fracos de anabolizantes de diversos tipos, inclusive medicamento abortivo.
Mucio já havia sido preso pelo mesmo motivo em 2015 e foi autuado novamente. Caso seja condenado podem ser impostas penas de 10 a 15 anos de reclusão. Ele foi recolhido na carceragem da Central de Flagrantes de Goiânia, onde ficará à disposição do Poder Judiciário.
Venda Ilegal de Esteroides
Em abril deste ano, a Polícia Civil, por meio da 2ª DP de Valparaíso, prendeu em flagrante Adauton Martin Xavier dos Santos, de 29 anos, pela venda de substâncias anabolizantes ilegal para alunos de academias de musculação da cidade. Na casa do investigado, a equipe policial encontrou duas caixas de anabolizantes diversos, sem registro na vigilância sanitária.
Segundo a delegada Ísis Leal na ocasião, notas fiscais e receitas médicas encontradas no local deixaram claro o comércio ilegal do esteroide. Ao todo, R$ 15 mil reais em produtos foram apreendidos. Adauton foi autuado em flagrante na época pelo artigo 273 do Código Penal, que criminaliza a prática de falsificação, adulteração ou venda de cosméticos, produtos terapêuticos ou farmacêuticos.